Avivamento: Verdadeiro ou Falso?
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Texto Isaías 1.11-18
Introdução
Nos tempos de Isaías o templo estava constantemente cheio de pessoas que iam prestar sacrifício, louvores e orações.
A primeira vista despertaria a impressão de um despertamento espiritual.
Mas não era assim. Os mesmos que iam aos templos prestar culto, desenvolviam vida de pecado, injustiça e falsidade.
Adoravam com os lábios, mas o coração estava longe de Deus (Isaías 29.13)
Falando de avivamento devemos ter em mente de que as pessoas poderão seguir um caminho de formalidade ou emocionalismo, enquanto acreditam estar agradando a Deus.
Estas dificuldades no entanto não desmerecem o avivamento. Apenas precisamos aprender a distinguir em nós e em nosso meio o avivamento, de suas imitações.
1. As aparências enganam
No livro de Apocalipse João escreve a 7 igrejas, dentre elas estão duas que desenvolviam boa aparência, mas estavam internamente doentes.
Sardes, que parecia estar viva mas estava morta (3.1) e Laodicéia que achava ser rica (bens) mas era pobre (espiritualidade) (3.17). Sendo morna, Jesus estava a ponto de rejeita-la.
Para o Avivamento precisamos enfrentar dois adversários:
Acomodação: vencer a inércia e não no conformar com vida apática
Distorção: confundindo as ações genuínas do Espírito Santo com sensações gerada pela carne.
Satanás sempre estará disposto a investir contra qualquer avivamento e disposição em manter uma fé viva.
Tanto que as duas Igrejas de Apocalipse já citadas não sofriam perseguição, pois não incomodavam o mal.
Já as igrejas fieis, eram constantemente perseguidas.
As aparências podem alimentar um inchaço evangélico, trazendo número crescente, porém carregado de pecados e escândalos.
Um crescimento sem mudança de contexto
Quanto mais a mentira consegue se passar por verdade, mas perigosa ela é.
Para vencer esse mal só pela Palavra genuína de Deus, e pelos princípios vividos que ela nos traz.
2. Os frutos revelam
Jesus diz que seus discípulos seriam conhecidos pelos frutos produzidos (Mateus 7.15-20)
Algumas pessoas podem até ser capazes de realizar feitos impressionantes e milagrosos em nome de Jesus (Mateus 7.21-23), mas não são capazes de reproduzir os frutos do Espírito.
O Fruto do Espírito é a manifestação do caráter de Jesus em nós, sendo o mesmo em todo cristão.
Este é o grande projeto do Pai, reproduzir em nós o caráter do Filho, pela ação do Espírito.
Para percebermos se estamos vivendo avivamento, precisamos buscar os frutos do Espírito em nós e consequentemente na igreja.
Por isso deseje e busque os meios de desenvolver este frutos em sua vida.
Os frutos do Espírito estão descritos em Gálatas 5.22: amor, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.
O avivamento não consiste tanto de acontecimentos espetaculares quanto da expressão, discreta e constante, de frutos de santidade em nós.
3. Casos reais de avivamento
A Bíblia nos apresenta exemplos de avivamentos reais para nos inspirar e ensinar:
A) O avivamento da época do rei Josias
O jovem rei se depara com o descobrimento do livro da Lei (II Crônicas 43.31-33), gerou repúdio a idolatria e renovação do pacto com o Senhor
B) O avivamento da época de Esdras e Neemias
Retornados da Babilônia, o povo judeu estava espiritualmente desanimado. Estes dois líderes são levantados, confrontam o povo com a leitura da lei e da reconstrução de Jerusalém, levando o povo a um novo tempo de busca por Deus. (Neemias 8.8-12)
C) O avivamento da igreja primitiva
Sob condução do Espírito Santo a igreja vivia alegria e consagração ao Senhor.
Guardavam a sã doutrina, buscavam a santidade, perseveravam em oração, zelavam pela comunhão fraterna, ofertavam liberalmente, anunciavam o evangelho e testemunhavam poderosas manifestações de Deus (Atos 2.42-47)
Durante toda a história da igreja houveram outros avivamentos, sempre regados por consagração de vidas, conversões e expansão da obra missionária.
Conclusão
O Avivamento é algo possível em cada um de nós e em nossa igreja.
Pra vive-lo precisamos fugir do falso avivamento e buscar uma consagração cada vez mais entregue e cheia de Deus.
(Baseado numa série de estudos - Pr. Marcelo Aguiar)