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Avivamento e Comunhão


Atos 2.41-47

Introdução

  • O avivamento da igreja primitiva foi precedido e acompanhado pela comunhão.

  • Os irmãos estavam juntos aguardando o Espírito Santo ser derramado, e permaneceram juntos depois que ele foi derramado, em um convívio harmonioso.

  • Também no Antigo Testamento vemos situações em que os movimentos de contrição e arrependimento do povo produzia melhor harmonia e trabalho conjunto entre povo, como vemos em Neemias por exemplo (Neemias 8.1).

  • O pecado traz conflitos e cismas na igreja.

  • Mas o avivamento é marcado pela comunhão.

1. Deus quer que vivamos em comunhão

  • Durante a história e também hoje existem pessoas que acreditam que para estarem perto de Deus, precisam estar afastados dos homens, pelo risco de serem cativos ao desvio de seu foco.

  • Medindo sua vida com a dos outros há pessoas que se isolam por considerarem estar mais focados em Cristo do que os demais.

  • Procuram se proteger de sofrimentos e desilusões.

  • Nos últimos anos isto tem despertado um movimento dos “desigrejados”.

  • Mas é preciso perceber que a orientação de Deus desde o inicio dos tempos é que não estivéssemos sós (Gênesis 2.18).

  • Apocalipse nos atesta do preço alto pago por esta comunhão: “Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação.” (Apocalipse 5:9)

  • Assim vemos que do começo ao fim a existência humana é uma experiência comunitária.

  • Fomos criados para a comunhão e salvos para comunhão.

  • É preciso entender que o convívio fraterno provê a satisfação de nossas necessidades emocionais, nos dando vida saudável.

  • Mas isso é apenas parte da verdade.

2. Comunhão, louvor e testemunho

  • Quando os crentes convivem amavelmente o nome do Senhor é exaltado.

  • Jesus fez a seguinte oração: "Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17:20,21)

  • Se as pessoas puderem ver na igreja um ambiente de sincero amor e união se sentirão atraídas, pela possibilidade de suprirem a necessidade que elas também tem.

  • Caso contrário a desunião prejudica a igreja, entristece o Senhor e compromete nosso testemunho.

  • É do feitio da carne gerar desavenças (Tiago 4.1)

  • Por vezes vemos desintegrações acontecendo justificados pela ação do Espírito Santo, ou por caráter cristão considerado elevado.

  • Mas o Espírito Santo não trabalha pela desunião, mas sim para união.

  • Na bênção apostólica esta é a parte que lhe cabe: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês”. (2 Coríntios 13:14)

3. O Espírito Santo e a Unidade da Igreja

  • A Igreja não é ideia de homens, mas sim de Deus.

  • Assim não é o homem capaz de gerar a comunhão necessária, mas sim o Espírito Santo.

  • Porém nós podemos preservar ou despedaçar a comunhão que o Espírito Santo Gerou.

  • “Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”. (Efésios 4:1-3)

  • Uma igreja forte é a que mantem seus elos de comunhão vivos e crescentes com sua história, por um princípio lógico, estão todos juntos caminhando em uma única direção.

  • Uma igreja será fraca, e tende a deixar de existir se não houver o elo do amor para manter os membros do corpo unidos.

4. Unidade e Diversidade

  • O Espírito Santo nos enche para que possamos nos amar apesar de nossas diferenças.

  • Ele produz em nós o caráter de Cristo, mas sem anular a personalidade de quem somos.

  • Então permanecemos com nossas qualidades (que são potencializadas) e nossas dificuldades (que passam a ser tratadas).

  • Não significa que vão deixar de existir. Tantas delas serão para nós motivo de luta constante, até que estejamos na glória.

  • Como uma orquestra a igreja é formada de diferentes pessoas numa mesma melodia.

  • Mas isso não é produto de imposição de um sobre outro, mas pela regência do Espírito Santo.

  • Como Paulo, que nos faz a analogia do corpo, necessitando do amor para manter as ligações entre os membros, apesar de suas peculiaridades.

  • Assim nossas diferenças que se tornam desculpa para nossas cisões, podem e devem ser também as motivadoras para uma comunhão que se completa, cada vez mais intensa e produtiva.

  • O segredo de saber lidar com as diferenças, fazendo delas potenciais de crescimento e não de destruição, certamente é o amor, que nos mune da capacidade de cobrir uma multidão de pecados.

Conclusão

  • Toda vez que seu coração, mente, ou mesmo outra pessoa procurar justificar suas desculpas para não ter comunhão mais, tome isto como um grande sinal vermelho ao risco de auto destruição, pois não há como viver o amor e a salvação de Deus sem amor manifesto em comunhão.

  • Deus te guie em santo amor, avivamento e comunhão.

(Baseado numa série de estudos – Pr. Marcelo Aguiar)


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