Avivamento e Oração
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Salmo 66.16-20
Introdução
Existe uma relação muito próxima entre um movimento de oração e um despertamento espiritual.
Isto porque ambos tem a mesma ênfase: Deus.
O avivamento chega como resposta de oração, caracteriza-se pela intensificação da oração e é mantido por uma constância de oração.
A Igreja primitiva nasce e é conduzida sob constante oração. Nos primeiros capítulos de Atos vemos destacados diversas vezes atitudes de oração dos apóstolos e da igreja.
Isto permitiu um agir amplo do Espírito Santo.
Hoje a agenda lotada, correria e o estresse do dia tem fatalmente nos retirado tempo de dedicação a oração.
Tantas vezes começamos a intensificar vida de oração, mas não conseguimos manter.
Porém se queremos viver o avivamento de Deus em nós e na igreja, precisamos desenvolver vida de oração.
1. O que é oração?
Em essência, orar, significa conversar com Deus.
Embora pareça algo simples, é de suma importância para nossa sobrevivência e crescimento espiritual.
No corpo de Cristo cada um tem um dom diferente que forma o equilíbrio de ação do corpo todo.
Mas quanto a oração, todos são chamados ao mesmo empenho e prática, para que haja saúde do todo.
Se não sabemos como fazer bem, devemos seguir o exemplo dos discípulos e pedir que nos ensine a orar (Lucas 11.1)
Se você quer viver um despertamento com Deus, precisará levar a sério seu tempo de devocional e oração com ele.
A princípio pode lhe parecer difícil e improdutivo. Mas encare como se estivesse soprando uma brasa, sabendo que quando se tornar em labaredas será cada vez mais fácil e compensador orar.
A oração tem a capacidade de levar os mais profundos pensamentos do homem a Deus, e de trazer de Deus sua natureza, caráter e propósitos ao coração do homem.
A oração restaura forças, revigora a vida, acalma as tempestades que nos assaltam.
Porém ela deixa a sua eficácia quando:
Há pecado na vida (Salmos 66.18)
Há mágoa no coração (Mateus 5.24 e 25)
Há discórdia na família (Pedro 3.7)
Degeneram em simples repetição (Mateus 6.7)
Falta fé (Hebreus 11.6)
Falta tempo (Lucas 10.41)
Nos esquecemos de Deus (Deuteronômio 32.15)
E assim, é sempre trágico quando as orações cessam.
2. Deus convoca você para orar
Desejoso de nos despertar, fazer crescer e amadurecer, Deus nos convoca a oração.
Então precisamos desenvolver com ele um relacionamento que seja pautado em:
Tempo de oração
Relacionamento cultivado sobre fundamentação relacional
Confiança que estabelece entre duas pessoas que se conhecem.
Assim evitaremos nos apresentar a Deus, apenas afoitos para sanar nossas necessidades pessoais.
Deus deseja que lhe façamos súplicas, porque deseja cuidar de nós suprindo nossas necessidades.
Mas se fazemos da nossa relação com ele apenas um ambiente de auto-satisfação, estaremos limitando muito a capacidade de ação de Deus em nós através da oração.
A medida que desenvolvemos vida de oração com Deus de maneira sincera e consagrada, passamos a desejar mais a sua face do que os seus favores.
O buscamos no intuito de desfrutar comunhão com ele, e sermos moldados conforme seu santo caráter.
A oração, então, deve ser um momento de encontro com Deus, como estivéssemos entrando no Santo dos Santos e estabelecendo uma relação de companheirismo com ele.
É assim que o conhecemos, e a medida que o conhecemos nos tornamos mais cheios dele e com ação transformadora mais eficaz por Cristo Jesus em nós.
Não perca tempo, aproveite este privilégio de conversar com o Criador do Universo, com quem sabe tudo a seu respeito.
3. A sua oração move o céu
Deus escolheu e estabeleceu que sua boa, perfeita e agradável vontade seja realizada em resposta as nossas preces.
É como uma cooperação de ação.
Embora possa executar sozinho todos os seus planos, Deus escolheu nos fazer participantes da sua obra.
A medida que oramos, estamos como que assentados ao lado de Jesus, e junto dele intercedendo ao Pai.
É com os nossos joelhos em terra que vemos as mãos de Deus estendidas para o mundo perdido e agonizante.
O salmista se alegra porque experimentou a ação de Deus em conformidade com a sua súplica. Por ter rejeitado o pecado e buscado a Deus, Ele o ouviu.
Conclusão
Sendo que o avivamento está diretamente ligado à nossa vida de oração, precisamos começar imediatamente a orar.
Agradeçamos ao Pai o privilégio de termos comunhão com ele.
Peçamos a Espírito Santo que nos mostre os pecados que precisamos abandonar.
Unamo-nos a Jesus na intercessão em favor das pessoas, das igrejas e das nações.
(Baseado numa série de estudos - Pr. Marcelo Aguiar)